
Diferentemente dos dois booms ocorridos na década de 70 e 80, há a possibilidade da absorção do crescente volume de capital e a posterior transformação em investimentos direcionados à habitação, saúde, educação, turismo e agricultura, desse modo, diversificando a base econômica para o crescimento de longo prazo. Há previsão de US$ 1 trilhão, até 2012. A origem dos recursos não se resume aos royalties oriundos do petróleo e do gás, mas também ao emergente mercado financeiro que atrai diversas instituições bancárias multinacionais, as quais, inclusive, enfrentam a dificuldade de adaptação de seus profissionais à Shariah (grosso modo, é a lei islâmica para qualquer atividade, com interpretações variadas dentro das nações componentes do Golfo), piorando a situação, quando é necessária a disputa através de salários de mercado.
O perigo da inflação, principalmente causado pela questão dos aluguéis, tende a ser mitigado pela incrível participação da construção civil no aumento do PIB (seja pela construção de condomínios ou residências simples). A vontade de empreender a mudança do paradigma da desigualdade e subdesenvolvimento da população árabe chega até ao Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum (primeiro ministro e administrador de Dubai), o qual disponibilizou nada menos do que US$ 10 bilhões na criação de uma fundação para a P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), com o intuito de ser um suporte para a recuperação da posição de celeiro do conhecimento, obtida nos primórdios da civilização, em especial, na matemática e ciências médicas.
Para maiores informações sobre estatísticas do comércio entre América Latina e Golfo Pérsico, acessem o link http://www2.mre.gov.br/aspa/textos/Indicadores%20America%20do%20Sul%20-%20pa%C3%ADses%20%C3%A1rabes.doc.
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