Dando continuidade ao trabalho proposto de comentar o informado na publicação de título supracitado, sinto-me à vontade para agradecer a todos que comparecem ao meu blog e que vêm disponibilizando mensagens de motivação, em um momento tão complicado para incitar ao jovens como eu a trabalhar para a melhoria dos aspectos sociais e econômicas de nossa nação. Prosseguimos, com o tópico abaixo:
Preocupação dos países em desenvolvimento
Mesmo com a promessa de conjunturas magníficas para os países que optarem pela liberalização de seus mercados, existem preocupações que permeiam as discussões acerca daquilo, a saber: equilíbrio da balança de pagamentos, eliminação das tarifas de importação (que servem como importante fonte de recursos) e, por fim, os custos advindos da ausência de subsídios para a atividade agrária.
Erosão das preferências
Admitindo a extensa quantidade de produtos que adentra os países desenvolvidos com vantagens constantes no GSP (Generalized System of Preferences) advindos de países desfavorecidos, motivações sobram para corroborar uma posição mais ortodoxa no tocante às relações comerciais (por exemplo, os continentes africano e asiático possuem preferência na exportação de commodities para a Comunidade Européia, e, nas discussões atuais na Rodada Doha, exclamam contrários às idéias do Brasil, o qual tem de longe, eficiência produtiva superior).
Preços altos para a importação de alimentos
O mercado de alimentos ao redor do mundo é instável, visto que há diversas influências indiretas na formação dos preços das commodities, como os subsídios, registrados em países desenvolvidos que não querem perder a base agrícola e, sem a questão da escala, tornam-se ausentes da concorrência para o título de "celeiro do mundo", que o Brasil tanto deseja ostentar. Para combalir os estandartes de EU e USA, é aconselhado pela OCDE que sejam eliminadas as formas de suporte à atividade agrária nesses grandes agregados econômicos e populacionais. Posso dizer, pelo que se percebe nas negociações da OMC: nada irá mudar.
Perda de receita com a tributação
A tributação dos produtos importados ainda é a principal fonte de receita dos países em desenvolvimento, apesar de sua participação está caindo através dos tempos. O trade-off entre liberalização e receita com tributação foi estudado pelo FMI no período entre 1975 a 2000 e teve como conclusões: a liberalização de mercados nas últimas duas décadas contribuíu para a queda na tributação do comércio da ordem de 2,5% do PIB. Contudo, positivamente, várias nações conseguiram readaptar sua base de receitas pela instituição de reformas profundas na atividade econômica, tais como: criação do IVA (como está sendo proposto no Brasil), redução dos custos administrativos existentes no tocante às aduanas.
Facilitando o caminho para a liberalização
O ganho de longo prazo para os países em desenvolvimento advindo da abertura dos mercados não é fácil e instantâneo, porquanto existem obrigações, a saber: controle sobre patentes e propriedade intelectual; regulação sanitária; certificados de fumigação e origem. Para mitigar os custos, há o suporte do FMI para a reformulação das questões que dizem respeito às aduanas e infra-estrutura, é claro, com o capital advindo do Banco Mundial.
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