PAC RESUMIDO
Essa palavra permeia as mentes dos seres conscientes das atividades realizadas diariamente pelas instituições privadas e pela velha máquina estatal no horizonte do ano de 2007, especialmente.
Após delongas quanto ao lançamento do tão esperado PAC ( Programa de Aceleração do Crescimento), verificamos que a receita divulgada pelo governo, novamente, está aquém das reais necessidades do setor privado. É uma medida que terá resultados de curto prazo. Como informação, sabemos que os investimentos serão divididos entre o ente público e o privado com valores de : R$ 58,1 bilhões para a Logística, R$ 274,1 bilhões para energia e R$ 170,8 bilhões para medidas sociais e urbanas (construção de metrôs, saneamento básico e infra-estrutura de distribuição de energia no Programa Energia para Todos).
Agora, depois de verificarmos os valores em moeda das previsões de investimentos (não se tem certeza de que se realizarão), cabe a todo cidadão refletir sobre a origem dos recursos para esse "boom" instantâneo. Pois bem, citamos alguns meios: redução do superávil primário em quase 0,5% (isso quer dizer que o grau de investimento demorará a se tornar realidade, visto que é necessária a relação entre dívida pública bruta /Pib no patamar de 40%, no entanto, a brasileira se encontra em 70%); redução de carga tributária em alguns setores, principalmente, no de informática e construção civil (Gerdau e Arcelor estão "festejando").
Por exemplo, no tocante à informática, de que adianta importarmos mais tecnologia se o foco é somente no curto prazo e governo não demonstra interesse em arquitetar centros de pesquisa condizentes com a necessidade do desenvolvimento industrial?. Será que o Brasil quer somente aparecer aos olhos do mundo como um provedor de call-centers?. O próprio CEITEC, construído em Porto Alegre, já teve em seu intróito desvios de verba pública, mas promete ser um fator germinal de, talvez, uma cultura discrepante à apresentada na história de substituição de importações brasileira, a qual inspirava a produção de mercadorias no país sem expor esses grupos, posteriormente, à concorrência mundial.
A construção civil aparece como balizadora do projeto de renovação dos aeroportos, portos e rodovias. Não sou partidário do controle público dessas estruturas devido à ineficiência vista no Porto de Santos, Rio Grande. ademais, na questão dos aeroportos, nem é prudente reiterar o que está sendo exibido diariamente nos meios de comunicação. País desenvolvido, privatiza.
Esses são alguns aspectos da economia brasileira para o ano. Conforme as semanas passam, vamos refletir aspectos da economia como um todo.
Um comentário:
É. Mas o Meirelles ja afundou a PAC com o corte de 0.25%. Alias, o governo informou que se o Brasil chegar ano que vem e crescer 4%, teremos o apagão.
Seja la o que o governo do Lula propõe o resultado final é a escuridão.
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